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domingo, 15 de outubro de 2023

Emaranhado de cores

 


Milhares de informações,

Um emaranhado de cores.

Misturando-se –

Tornando-se –

Branca – A Paz,

Ainda é capaz?

 

Será um sonho distante,

Neste coração flamejante?

Vibra talvez em descompasso,

Minutos a fio –

Passo a passo.

Ordem aleatória,

Aos interesses imprópria.

 

Qual é a equalização,

Dos bombardeios sonoros -

Com o espaço tempo?

Nessa distopia serena,

Em julgar nada serena.

 

Esvaindo-se –

Vidas em um único sopro,

Ensurdecedor –

Nada acústico.

Jogando-as no mesmo buraco:

O da vaidade.

Tanta incredulidade,

Tamanha brutalidade.

 

De onde vem a ordem,

Para tal destruição?

Povos inteiros,

Fadados à destruição.

Há quantos anos?

Outros tantos a mais,

Falta de perspectiva.

Sem futuro –

Causa indignação.

 

Dor – Sofrimento –

Triste lamento.

Demanda em sinergia,

Desperdício de energia.

Em ebulição,

Na guerra –

Tantos corpos em combustão.

 

Inúmeros egos –

Em conflitos.

Entre gemidos de agonia –

Pavorosos gritos.

 

Imperfeitos atos ordinários,

Desfechos extraordinários.

Aos inocentes –

Transcendendo a culpa,

Para o cessar fogo –

Qual é a desculpa?

 

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