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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Mulher (O portal)

 

Mulher –

Ser Sagrado –

Único.

Detentora do portal –

Teletransporte,

Ligação de Mundos.

Miscelânea da Divindade –

A Deusa da maestria –

Em completa harmonia.

 

Configuração da transmutação,

Psicodelismo Sideral.

Sinônimo de poder,

Muitas desconhecem a si próprias,

Onde são caladas –

Por outros sentenciadas.

Pelas agruras da vida –

Amordaçadas.

Outras rasgam o véu –

Do sobrenatural.

Redescobrindo poderes místicos,

Auxiliando a quem precisa.

Em suas entranhas,

A força motriz da resiliência.

 

No íntimo –

A essência.

O ventre -

O seu âmago.

Bebendo do próprio veneno,

Correndo riscos.

Sobrevivendo aos perigos,

Na permuta diária.

Com toda a persuasão,

Na luta –

A contramão.

 

O que dizem: Não importa!

Fecham-se as portas,

Abrem-se as janelas.

Reverenciando o amanhecer,

Límpida aquarela,

Estampado na íris o prazer.

 

A luz –

Luminescência da aura,

Reflete o brilho –

Observando através do espelho,

Este reflete o que somos:

Liquefeitos no microcosmos,

Poeira de estrelas,

Remanescentes centelhas.

 

Mulher –

Ser Sagrado –

Único.

Detentora do portal –

Teletransporte,

Ligação de Mundos.

Miscelânea da Divindade –

A Deusa da maestria –

Em completa harmonia,

Tradução da felicidade.

 

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Alvos à mercê

 

Ataques –

Sombras ao redor –

Causando pavor,

Estremecendo a carne –

Febril a derme.

 

Até quando seremos surpreendidos,

Pelos estampidos?

Cessando a tranquilidade –

Aniquilando a paz,

Sem o menor aviso.

Alvos a mercê,

Às vezes, encontrando algum corpo,

Pelo meio do caminho –

Cancelando desconhecido CPF,

A gentrificação – Indesejado CEP.

Apenas números,

Adicionados à cruéis estatísticas.

Abatido por fútil crime –

O de apenas existir.

Qual apuração?

Onde foram parar as pistas?

Para o Estado não há punição,

No singular ou no plural,

Mais um preto, um pobre –

Tombado ao chão.

Veredito da hipocrisia podre,

A cidade em crescente favelização.

Sem os direitos básicos,

Da humanidade, a descaracterização.

 

Afim, de construir a história diferente,

A criança cresce já descrente.

Com a fome, a opressão na mente,

Deveras educação ausente.

Recebi o salário do desafeto,

O poder público desonesto.

 

Na mídia  a ostentação,

Como sobreviver ao mundo cão?

Olho por olho –

Dente por dente.

Para ser validado tem que provar,

Cada vez mais e mais.

Com a linha de partida demarcada,

A chegada sempre distante.

O suor escorrendo no rosto,

À passos largos ficando para trás.

 

No peito carregando a resiliência,

Por vezes, pensando na desistência  -

Haja paciência.

Sem ao menos percebermos a força,

A que nos move, a motriz.

Vem de onde menos se imagina –

Da ancestralidade.

Pode parecer difícil –

Ressoa a felicidade.

 

A cada pequena conquista,

Declarada ou não.

Nadando contra a correnteza,

O instinto – A natureza –

Correndo pela contramão.

Na ânsia da legalidade,

Vencendo o inimigo.

Nada de sorte para o azar,

Mergulho profundo, poupando o ar.

 

Silenciando os pensamentos,

Acalmando o coração –

Freio na desesperada intromissão,

De palavras intrusas,

De pessoas confusas.

 

Antes só  do que mal acompanhada,

Da vida evitando os atropelos.

Emanando o amor próprio,

Desvanecendo a falta de zelo.

A meta é sempre seguir em frente,

Onde a verdade impera, iminente.

Emoldurando as boas energias,

O despertar  - Este é o guia.

 

Prevalece o que é para ser,

Com o total merecimento.

Na luminescência –

Entre o amanhecer –

Ao anoitecer,

Perdurando noite estrelada.

A proteção,  o toque sutil,

Revigora, momento útil.

A brisa leve tocando os cabelos,

Fortalecimento da conexão -

Perdurando os elos,

Através das dimensões.


domingo, 7 de abril de 2024

Terceira dimensão

 

Não é porque o tempo escurece que tudo tem que ser sombrio.

As escolhas cobram o seu preço, e mesmo recaindo sobre nós,  não podemos deixar que nos afete. Ao menos nem tanto, disso depende o seu valor.

Compreendo que em alguns momentos,  podem parecer difíceis, ou que não as suportaremos.

No entanto,  o tempo é o maior remédio.

As consequências de escolhas equivocadas por bem ou mal fazem parte do aprendizado.

A terceira dimensão é uma atmosfera regida por medo, ego e vaidade.

Onde são impostas as distrações...

A ostentação em ser mais do que os outros é como uma praga, e os que estão adormecidos se permitem vagar  por outros caminhos com os olhos vendados.

Não se culpe por muitos possuírem uma visão tão equivocada do que é a vida aqui.

Não se permita deixar se levar por baixas vibrações daqueles que ainda não ressoam com a tua essência.

Você é a única pessoa que deve reconhecer o que há em seu coração.

O sentimento de culpa não é um lugar que lhe cabe, pois somos testemunhas do que fostes capazes de realizar e que, consequentemente contínuas fazendo.

Jamais se cobre e/ou permita que julgamentos infundados sejam capazes de tirar o seu brilho.

Isso! Persista no algo impossível, que muitas das vezes teve uma percepção inadequada de que nunca existiu.

Desde o momento em que acordou... Em que decidiu não ser igual aos demais, isso lhe permitiu o seu despertar, reconhecendo que o mundo, infelizmente,  não é um lugar perfeito como alguns lhes mostraram.

O amor que tanto necessitas está dentro de si. E, este sim, é o primordial para que prossigas neste lugar impregnado pela inveja, falsidade e por interesses sujos.

Quando reconhecemos a luz que há dentro de nós,  tornamo-nos poderosos, e também nos transformamos em imãs para ataques.

Mas não se preocupe!

Você nunca esteve ou estará sozinho(a).

Por mais que seja notório o distanciamento de outras pessoas no espaço físico, há toda uma egrégora que lhe protege, e que te cura.

Portanto, é preciso que saibas distinguir aqueles que realmente se preocupam contigo, daqueles que querem somente informações para te prejudicar.

Consequentemente,  existem pessoas amarguradas que não sabem e não aprenderam sequer ser um átomo de luz na vida de alguém.

Doação é primordial, e nos afastarmos desse tipo de gente também é imprescindível para manter a mente sã e blindarmos a energia, o coração livre de qualquer amarra.

Ainda sobre as nossas escolhas, devemos faze-las com serenidade para nos mantermos firmes e coerentes de acordo com a conduta de nossos caráter.

Não vale a pena pregarmos algo e procedermos ao contrário em atitudes.

Tudo gira em torno de um mesmo propósito: Entre a luz e a sombra.

O que se propõe é que haja o equilíbrio em ambas as esferas.

E essa equação não é sobre noite e dia. Existe algo muito maior sobre essa questão em um lugar oculto, onde demanda o capitalismo  indo muito além do poder aquisitivo.

O ocultismo incutido por detrás dessas crenças criadas pelo homem, afim, de manter o adestramento das massas, é muito maior.

Entretanto, com as falsas religiões amordaçando à todos para obter total controle massivo, onde a humanidade é jogada ao poço da incredulidade.

Não hesite em ser quem se é, principalmente,  no que almeja se tornar.

No momento oportuno,  todos os seus desejos se farão presentes, onde não  existirão  mais as marcas de suas cicatrizes.

Sejamos luz sempre...

Não importa o que aconteça.

Confie e acredite!

 

07/04/2.024

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Carta para a humanidade XII

 

 

Às vezes, o silêncio é como um cristal:

Tão delicado que pode ser quebrado a qualquer momento,

E sem percebermos acaba por nos machucar – Triste realidade.

Por alguns instantes pode se moldar feito um espelho,

A emoldura-lo com o cântico dos pássaros –

Entoando melodias com a beleza da harmonia,

Não com estampidos em forma de fogos de artifícios...

Trazendo a leveza –

Na aquarela a beleza.

 

De sua crescente poesia,

Convidando à meditação:

O repouso –

O olhar para dentro de si,

Através das janelas –

Ou no terraço a contemplação.

 

Todo o resquício de verde,

Da Mãe Natureza –

Torna-se o meu refúgio,

Mesmo que seja:

Entre o concreto e o asfalto,

Envolta na densidade do aprisionamento.

***

Não importa o mal do século XXI,

O preço que nos cobra a tecnologia.

O mergulho que, enfim,  realizo,

Ao interior do âmago.

Equivale  à experiências,

Com infinitas quilometragens à anos luz.

O espírito tece caminhos –

Os quais não me permitiria a gravidade.

Há algo maior do que toda ilusão,

Que nos aborta a nossa volta.

Onde permeiam os olhares,

Também as palavras que nos julgam –

Sem a menor cerimônia.

 

Então,  redescobrir a cada nova conquista,

A sensação da liberdade interior.

Esse é a maior de todos os tesouros,

Por aqui existentes.

Entorpeço-me –

Reverbero a gratidão.

Afastando-me do que se faz necessário,

Do perigo iminente.

Percorrendo  -

Navegando –

Pelo curso natural da correnteza do mar ou do rio.

Desvanecendo qualquer ataque dos opositores,

Enquanto,  estão indo –

Estarei vindo –

Regida pela proteção da ancestralidade.

Ensinando a me manter forte,

Independente da hipocrisia que impera na sociedade.

 

O fato é que estamos tão acostumados,

Com o que nos é servido: Migalhas,

E não nos damos conta das falhas.

Ao protestar –

Ou não aceitarmos tais condições –

Somos vistos como pessoas não gratas.

Ao sermos excluídos de certos círculos,

Quebrando o vínculo vicioso –

Não somos obrigados,

A permanecer onde não somos aceitos.

 

O silêncio é tão bem vindo,

Em seu antagonismo é desesperador.

Empregando o papel de nos ensinarmos,

De aprender a lidar com a ansiedade presente –

Perante as ausências.

Devolvendo o afago da inspiração,

Limpando a mente –

Trazendo respostas,

Mesmo aquelas tão íntimas –

Muitas das vezes, não compartilhadas,

Mas que no fundo faz enorme diferença.

 

O silêncio em si é perfeito,

Faz-nos prestar atenção ao que acontece ao nosso redor,

A notarmos o outro.

Forçando-nos a levantar o olhar –

Para tanto o que é perspicaz.

E aos tormentos em tantas questões,

Não notamos as diferenças.

 

Não importa qual seja a sua crença,

Ou que não tenha nenhuma,

E ainda a sua espiritualidade seja livre –

Assim, como a minha,

Que absorve um pouquinho dos ensinamentos,

O que ressoa com a essência.

E o que não,  jogo para o universo,

Respeitando a posição do outro.

 

Na verdade, acostumamos com os barulhos  -

Com a poluição sonora –

Distraindo-nos –

Tirando a atenção ao que se faz urgente.

Cabe a cada um de nós absolvermos os sons da Natureza,

Observando a falta de paciência,

Para então,  transmutar toda e qualquer energia –

Aquelas que nos tira do prumo,

Para encontrar a estrada que tanto desejamos prosseguir.

Por acaso,  se encontrar alguém,

E este desejar o auxílio,

Não recuse.

Do contrário,  lembre-se:

Cada um é livre para seguir a sua própria jornada.

 

O que desejo transmitir:

É que saibamos reconhecer o nosso próprio silêncio.

Saber ouvir as vozes que ecoam dentro do âmago –

Universo interior,

Separando o joio do trigo,

E determina-las,

Afim, distinguir o que desejam nos falar,

Não se preocupe com o caos ao lado de fora.

 

Ao mantermos a mente em equilíbrio,

O coração em silêncio,

Requer exercício e disciplina.

E mesmo que não pareça estar bem,

Não se preocupe.

 

Se a realidade vier se transformar em uma temida turbulência,

Mantenha-se em silêncio –

Tudo continuará bem.

 

Acredite e confie!

 

Carta para Abril - 2.024

 

 

Como não lhe dar boas vindas?

Como não desejar que com você venha acontecimentos bons?

E que saibamos merece-los!

Trazendo realizações –

Refazendo a felicidade,

Anseios alcançados.

 

Um pequeno ciclo composto por trinta dias –

Que seja traduzido em luminescência,

Gerando paz e tranquilidade...

Devolvendo o discernimento ao ser humano.

Mesmo que parecemos conviver com algo que se torne relativamente o contrário.

 

O Ser Divino –

A Centelha de Luz que há em nossos corações,

Possam transcender o lado sombrio que nos cerca a qualquer momento.

 

Que o olhar para dentro seja mais intenso,

Reconectando-nos com o Sagrado Feminino –

Na transmutação da densidade com a leveza,

Pois na verdade, é o que mais desejamos alcançar –

Emanando a luz,

Disseminando os conflitos –

Sejam eles internos ou não.

 

Que saibamos lidar com a ansiedade  dos outros,

E principalmente,  com as nossas –

Amenizando qualquer resquício de dor e tristeza.

 

A cada amanhecer seja irradiada a esperança,

De um dia pleno e satisfatório –

Repleto de coisas boas,

Com sabor de novidades.

Trazendo bons presságios para os próximos ciclos...

Perpetuando a boa convivência entre os povos,

Que a linguagem da harmonia seja universal.

 

Que as vibrações aconteçam em alta frequência,

Em tom lilás.

Onde o apocalipse seja aniquilado,

Para vivermos o que nos foi prometido.

 

Enfim,

Que Abril seja lindo!

 

Assim está feito!

 

quinta-feira, 14 de março de 2024

Prezo pela paz

 

Falta-me paciência -

Para o que não tem alma.

Toda energia,

Tem a necessidade de ressoar -

Com a essência:

O acolhimento.

Senão...

Jogo ao Universo.

Prezo pela paz!

domingo, 3 de março de 2024

Recalcular a rota

 

Sem alguma pretensão,

Apenas procurando compreender:

O que as reminiscências desejam me comunicar?

 

Hoje em dia são tantos os barulhos que nos atrapalham o discernimento –

Ofuscam o nosso brilho,

Bagunçando a nossa essência,

Tirando o foco da atenção necessária –

Para realmente o que é válido,

Disseminando a energia,

Ao que previsivelmente é inútil.

 

Tenho a nítida impressão –

Que devo cessar e respirar,

Recalcular a rota,

Não colidir com a dura realidade –

Outra vez, resguardando-me.

 

Pois querendo ou não,

O ser humano é tão mesquinho.

Tenta tirar proveito em toda e qualquer situação,

Não pensando nos outros.

***

Não  é nenhum crime,

Tirar um momento ou horas para si.

Afim, de se apropriar do que é seu,

O seu bem estar.

Se for preciso se vestindo de várias camadas de proteção,

Não demonstrando o que, realmente se é.

No entanto,  protegendo-se da maldade alheia.

Não precisamos de julgamentos,

Ou bancar o juiz.

Cada um sabe o que é melhor para a sua vida.

Qualquer escolha tem a sua consequência,

Tanto para o bem –

Quanto para o mal.

 

Aquilo que não escolhemos,

Prontamente,  não faz parte da nossa alçada querer mudar.

Nem tudo tem o seu preço,

Mas sim, o seu valor.

 

Cabe ao amor próprio,

Querer valorizar cada pedacinho de paz,

Que nos trás o norte –

Perseverando na trilha da luz.

 

Os dias atuais –

Estão se tornando cada vez mais complicados,

E não é nossa culpa.

A humanidade-

Precisa ter o entendimento:

Se continuar incitando a violência e a guerra,

É o que terá em seu retorno.

Por esta razão,

Precisamos pautar os dias –

Na luminescência.

E desse modo, buscarmos a evolução.

 

Mundo: Em transmutação

 

O mundo não é mais o que tínhamos há tempos atrás...

A ampulheta lentamente demonstrando a sua passagem sem ao menos nos darmos conta.

 

Antes possuíamos a sensação de segurança –

Ledo engano –

Gradativamente,  o mal foi se revelando,

Mostrando a sua cara com efeito de pragas modernas.

Em um passado remoto -

A liberdade de ir e vir à qualquer momento do dia,

Ou certas, horas da madrugada,

Eram degustadas com satisfação.

Por onde andará esse tempo perdido?

Será que ainda o encontraremos,

Ou permanecerá a sensação resguardada na memória de alguns?

 

Efeito psicodélico –

Esvaindo-se em  ritmo acelerado o respeito,

Orbitando fora de controle.

A máquina vai tomando forma,

Invadindo sem pedir licença o lugar da essência.

Ao invés,  de veias e artérias prevalece fios e eletroudos.

 

Por um momento,  não sei por qual motivo o equívoco se deu.

Se foi em razão ao crescimento,

Ou se alguém tirou a nossa inocência.

E/ou se deixamos nos perder pelo meio do caminho –

Aprendendo como é dura a realidade...

Talvez essa seja a verdade,

Instalando-se a saudade do que possuíamos,

Com a correria da vida,

De adquirimos conquistas –

Sem percebermos o essencial foi ficando para trás,

Sem fazermos menção do que abandonamos pela estrada afora.

 

No entanto,  é chegado um momento da encruzilhada da vida –

Ela cobra o seu preço,

Obrigando-nos a ponderar de fato os nossos desejos,

Dando margem ao que realmente é importante da existência na face da Terra.

 

Muitos se perdem pelas trilhas da ostentação,

Aprisionando-se em armadilhas mortais, quem sabe até mesmo limitante, caindo em sono profundo  existencial –

Acreditando que estão em uma alto hierarquia do capitalismo.

Outros se enveredam pelos labirintos da opressão,

Reprimindo os outros,

Usando de artifícios fúteis –

Culminando em violência.

 

Esse movimento vai crescendo continuamente,

Ao ponto de ameaçar ou sem convite algum, invadir as nossas casas,

Seja, em qual ângulo for.

 

O poder brinca com a nossa cara,

Feito um cabo de guerra –

Para ver quem tem maior força.

Ameaçados  -

Invisivelmente amordaçados,

Falsa impressão da Democracia.

Antes a vida seguindo o curso natural,

Hoje percorremos o dobrado para a sobrevivência.

 

Infelizmente,  existem aqueles que se escondem,

Como também ecoa os gritos dos descontentes –

Embora, correndo os riscos de serem abafados.

Por várias camadas, bombardeados,

O multiverso da lavagem cerebral.

O racismo alardeado por mídias sociais ou não,

Na objetificação da pele negra.

A tecnologia usando os irmãos,

Numa luta antirracista –

Onde o branco executa sem dó  e nem piedade,

Comoção à torto e a direita.

O certo e o errado entrando em rota de colisão,

Perdendo-se os valores.

O disse me disse vagando pela rede mundial.

 

Qual é a sua necessidade de fala?

Qual é o tamanho da sua projeção?

Tem algo plausível à acrescentar?

Ou deseja encher linguiça seguindo a moda?

Para se mostrar, é finalmente,  ser notado?

O quanto é verdadeiro?

As fakes news cumprindo um papel inútil e ridículo,

Totalmente fora de contexto –

Apenas para gerar o caos.

 

Realmente, nada não é mais o de antigamente,

Um mundo onde a convivência era mais pacata.

Onde havia espaço para o diálogo,

E ninguém desejava ser maior do que os outros,

Em uma triste competição de egos.

 

Sinto falta da sintonia dos amigos,

Das conversas sem pretensão até tarde na calçada.

Das brincadeiras –

De transitar de um bairro para o outro, após o fim de alguma festa.

 

O lugar que conheci –

Permanece no imaginário –

Habita em meras lembranças.

Em imperfeita transformação,

Regida por forças inimagináveis.

Transmutou-se em bomba relógio,

Na iminência de explodir –

A qualquer momento –

Sem nenhum aviso.

E que Deus tenha misericórdia –

De nossas almas.


sábado, 2 de março de 2024

Carta para Março/2.024

 


Seja bem vindo Março!

 

Florescendo –

Trazendo novos ares –

Rejuvenescendo sensações antes adormecidas no coração.

Não precisa ter pressa para acontecer...

Venha no tempo necessário.

Que os ventos da Mãe Iansã –

Eparrey Oya –

Faça uma revogada em meus cabelos, banindo todo mal à  espreita,

Ecoando em meu ser as boas energias  -

Reverberando ao meu redor –

Guiada por minha ancestralidade.

Todo o bem:

Venha em abundância  -

O amor –

Principalmente,  o próprio.

Toda luz seja infinita –

Aniquilando qualquer resquício  de  trevas.

 

Mesmo que a realidade,

Mostre-nos caminhos diferentes,

Podemos sonhar com algo ainda maior –

Independente do que os outros preveem.

O importante é acreditar em nossa tempestuosa e inacreditável força motriz,

Para mover além...

O mais longe possível.

Porque nada pode invalidar quando desejamos de fato.

 

Então,  Março –

Torne-se o poder da atração para momentos infinitos de felicidade  compartilhados com quem gostamos.

 

Por mais que esteja me curando...

Recuperando-me –

Nenhuma mazela é capaz de me deter.

Pois sou – Somos –

Protegidos por uma benéfica egrégora.

 

O mundo é movido por forças sobrenaturais,

Capazes de movimentar o mais profundo ensejo de nossas almas.

Porém,  nem sempre pode parecer fácil,  porque há escolhas que devem ser realizadas -

Vai muito além da compreensão –

E não podemos deixar nos levar pelo lado das sombras.

 

Do fundo do meu coração –

Desejo que Março...

Seja completamente iluminado!

 

Assim está feito!